MAURO PEREIRA
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UM  SONETO
Mauro Pereira
 
Cavalgo o ritmo de um verso errante,
Que tenta fugir, de um soneto, aos grilhões.
Alcanço uma rima em métrica distante,
E em quatro estrofes ajunto as porções.

  
Mas quando as ponho em meio aos brilhantes:
Ribella*, Machado, Bilac ou Camões,
Engulo o orgulho, me sinto um farsante,
Atendo-me às normas que o verso impõe.


Pois mesmo um estreante, ao criar um soneto,
Se torna um maestro a escrever partitura.
É como um pintor ante sua obra-prima.


Não basta juntar a duas quadras, tercetos!
Soneto é poema, é música é pintura.
Mistura de acordes, de tintas, de rimas.

Patos de Minas,01/05/2020
* Suely Ribella - Poetisa do Recanto das Letras e do BRASIL!
MAURO PEREIRA
Enviado por MAURO PEREIRA em 29/05/2020
Alterado em 16/02/2021
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