Justiça Divina
Mauro Pereira
Toda vez que ouço um canto
Mesmo dissonante, sim!
Sou falho ao conter um pranto
Que flui pra dentro de mim.
É uma dor que dói tanto...!
É uma saudade sem fim!
Tua voz, era um acalanto,
Cantando dentro de mim.
Teu passar não me amofina!
Pois se a morte a ti levou
Ela, na dor, nos ensina:
O que quer que aconteça,
Por pior que nos pareça,
É a Justiça Divina.
Porto Alegre, 13/06/2015
Morte de Irmão Caçula